sexta-feira, 19 de julho de 2013



Uma palavra para os fracos

Parte V

O REI DIZ: “FRACOS APROXIMEM-SE.”


“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” Hebreus 4:15
“Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” Hebreus 4:16
“E todo o povo viu os trovões e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso retirou-se e pôs-se de longe. E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos.” Êxodo 20:18-19

Vamos prosseguir em nossa palavra para os fracos, desta vez com mais uma meditação tomando como base o livro de hebreus (acho que já ficou claro qual é meu livro preferido da bíblia), Hebreus é um livro para os fracos.
Quando passeamos pelo livro de Hebreus fica nítido que seu autor é um tremendo conhecedor do Antigo Testamento, pois ele faz com maestria a interpretação do Antigo Testamento a luz da vinda do Messias prometido.
Uma palavra do Livro de Hebreus que me atrai é acheguemo-nos ou aproximemo-nos (Hb 4.16; 10.22), para mim estas palavras mostram que fica claro para o autor que a nova aliança nos traz o benefício da aproximação de Deus, ao autor do livro compreende a grandeza dos benefícios da nova aliança e o temor do autor é que os cristãos não se valessem de tão grande privilégio.
Quero chamar sua atenção para o fato de que o autor de Hebreus toma o Antigo testamento como uma advertência a nós que estamos na nova aliança, o autor teme que tenhamos a mesma atitude do povo de Israel nos dias de Moisés e Josué, etc.
Assim usemos Êxodo 20.18-19 para entender a exortação aproximemo-nos.
“E todo o povo viu os trovões e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso retirou-se e pôs-se de longe. E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos.”
Deus irá se apresentar a nação de Israel, pois no coração de Deus está levantar uma geração, uma nação de sacerdotes, ou seja, uma nação onde todos tivessem relacionamento com Deus, todos o ouvissem e fossem diretamente ministrado por ele e desta forma manifestassem sua glória as nações. (Êx 19.06)
Em Êxodo 20. 18-19 temos a reação do povo a esse chamado, o que vemos é que o povo teve medo e se retirou, eles se puseram de longe e estabeleceram um intermediário entre eles e Deus, eles não se relacionariam diretamente com Deus, antes seu relacionamento passaria por um homem. Eles temeram pois viram sua fraqueza diante de um Deus Santo.
Essa era a reação que Deus esperava? Acredito que não o que Deus queria com toda aquela experiência no Sinai era gerar temor no coração deles, (Êx 20.10).
Podemos dizer que o temor é aquele medo que nos leva a reverência, respeito e reconhecimento de quem Deus é, o temor nunca nos afasta, mas nos faz aproximar em santa reverência. Agora o medo é um sentimento que nos afasta de Deus, o medo é fruto de falta de conhecimento, revelação de quem Deus é.
Os israelitas fugiram e se colocaram de longe por medo, mas o autor de Hebreus está nos dizendo aproximem-se, cheguem perto do trono da graça, o autor ouviu o clamor que sai do trono em direção aos fracos.
Você é fraco, pecador, mas não precisa ter medo. Os israelitas tiveram medo, porque achavam que Deus os queria matar, mas Moisés disse: “Deus não veio vos matar e sim dar vida, pois ao teme-lo vocês não teriam prazer no pecado e assim viveriam.”
Somos tão fracos quanto aqueles israelitas, mas o livro de Hebreus nos diz: “Aproximem-se”, e para que?
Para recebermos Misericórdia e acharmos graça. Primeiro nós recebemos misericórdia, ou seja, não recebemos o que deveríamos receber, e depois achamos graça, encontramos favor, encontramos ajuda para o momento da fraqueza, para o momento da tentação.
Os israelitas fugiram e ficaram de longe, mas nós podemos nos aproximar, nos achegar com ousadia, com liberdade de expressão é isso que significa a palavra com confiança que no grego é parresia.
Podemos chegar e nos expressar com liberdade diante do trono da Graça. E por que podemos agir assim? Porque podemos nos aproximar?
Porque no trono temos um rei que é sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, temos um Sumo-sacerdote que se compadece (sofre junto), porque ele mesmo enfrentou o que enfrentamos porem sem pecar.
Os israelitas se afastaram porque eles viram que não tinham méritos que garantissem que eles permaneceriam vivos diante de um Deus Santo, e nós os que cremos nos aproximamos porque acreditamos que não temos méritos para nos achegar, mas confiamos nos méritos do Sumo-Sacerdote que está assentado naquele bendito trono de graça.
Sabe porque podemos nos aproximar do trono e ali permanecer?
“Quanto mais, então, o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que sirvamos ao Deus vivo! Por essa razão, Cristo é o mediador de uma nova aliança para que os que são chamados recebam a promessa da herança eterna, visto que ele morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança.” Hebreus 9:14-15
“Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo.” Hebreus 10:19-20
Ouça o chamado do Rei: “Fraco aproxime-se”
E agora que você ouviu corresponda.
“Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada e tendo os nossos corpos lavados com água pura.” Hebreus 10:22

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