segunda-feira, 26 de março de 2012


Campanha Ecos da Cruz

4º Eco: “Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: "Eloí, Eloí, lamá sabactâni? " que significa: "Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? " Mateus 27:46

Agora estamos diante do 4º eco às palavras que chegam até nós é “Meu Deus! Meu Deus por que me abandonaste?”. Como vimos à crucificação está dividida em dois períodos, no primeiro período a luz ilumina o Senhor no madeiro, vemos o Senhor voltado aos homens, vemos Jesus como o filho de Deus, mas as escrituras dizem que a partir do meio dia as trevas cobrem a cruz e então o coração do Senhor se volta para Deus, seu coração se volta para o Pai. Envolto em densas trevas nosso Senhor da um brado de extrema angustia.

O momento que o Senhor pediu para que se fosse possível o pai passasse dele finalmente chegou. Quando Jesus esteve em agonia no Getsêmani, ele hora ao Pai para que se possível ele não bebesse de um cálice que o Pai proporá desde a eternidade que seu filho tomasse. Esse cálice não era morte física, mas era o cálice da Ira de Deus, o filho teria que não apenas tomar nossos pecados sobre si, mas ele também teria que tomar sobre si o castigo pelo pecado.

A palavra nos apresenta que o salário do pecado é a morte, não apenas a morte física, mas sim morte espiritual no sentido de separação de Deus. E o filho teria que sorver, todo o cálice que o Pai lhe oferecerá a tomar, e um dos ingredientes deste cálice eram experimentar a separação de Deus.

O filho desde a eternidade passada nunca tinha ficado um momento sequer sem comtemplar a face do Pai, e mesmo em seus dias terrestres ele não perdia a face de seu Pai. Mas agora quando nossos pecados caíram sobre ele a face do Pai se virou de seu filho e o filho experimentou a angustia da separação de Deus. Ele experimentou a angustia do abandono e do desamparo. 

É verdade o cântico que diz: “Eu nunca saberei o preço do meu pecado lá na cruz.” A grande questão é que não sabemos o tamanho da ofensa que nossos pecados causam em um Deus Santo, nossa ofensa a ele merecia um castigo do tamanho da dignidade de quem é ofendido.

Por natureza éramos merecedores de sua Ira, Deus é um Deus justo e sua justiça exigia uma punição aos pecadores que ofendiam sua santidade. Mas seu eterno amor exigia que ele oferecesse aos seus ofensores graça e misericórdia, assim em seu eterno amor ele enviou seu filho amado para que sofrer a punição por nossos pecados, assim entendemos quando Paulo nos diz que Deus se tornou justo e justificador, justo porque ele julgou os pecados, justificador porque ele mesmo proveu o cordeiro que levasse sobre si nossos pecados. Assim vemos que a salvação é uma obra totalmente divina.

Jesus se fez pecado por nós, ele absorveria o pecado, mas também precisava absorver a punição, assim desde o Getsêmani vemos o Senhor começar a tomar do cálice do Pai e as três últimas horas naquela Cruz nos apresentam o clímax das ultimas gotas do cálice que ele bebia.

As trevas mostram que agora ele estaria debaixo da Ira divina, o filho razão do amor e do prazer do Pai, agora vira alvo de sua Ira eterna. Repito: “nós nunca compreenderemos o tamanho dos efeitos que nossos pecados causaram em nosso salvador”.  E durante três horas e experimentou o abandono a separação que o pecado causa ao pecador.

Ele foi abandonado para que nós fossemos adotados como filhos de Deus. “Quão grandioso é o nosso Deus, que mesmo em meio a nossa ignorância quanto tão grande salvação recebe nossa gratidão em louvor limitado diante dele.”

Está frase de Jesus é uma citação do salmo 22 que segundo alguns estudiosos foi escrito de uma forma a demonstrar extremo desespero, angustia e lágrimas.

 QUE DIAS SÃO ESSES? Que dias sãos esses? acredito que seja a perguntam que todos estejam se fazendo, até ontem estávamos vivendo nossas vi...