Campanha Ecos da Cruz
4º Eco: “Por volta das três horas da tarde, Jesus
bradou em alta voz: "Eloí, Eloí, lamá sabactâni? " que significa:
"Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? " Mateus 27:46
Agora estamos diante do 4º eco às
palavras que chegam até nós é “Meu Deus!
Meu Deus por que me abandonaste?”. Como vimos à crucificação está dividida
em dois períodos, no primeiro período a luz ilumina o Senhor no madeiro, vemos
o Senhor voltado aos homens, vemos Jesus como o filho de Deus, mas as
escrituras dizem que a partir do meio dia as trevas cobrem a cruz e então o
coração do Senhor se volta para Deus, seu coração se volta para o Pai. Envolto
em densas trevas nosso Senhor da um brado de extrema angustia.
O momento que o Senhor pediu para que
se fosse possível o pai passasse dele finalmente chegou. Quando Jesus esteve em
agonia no Getsêmani, ele hora ao Pai para que se possível ele não bebesse de um
cálice que o Pai proporá desde a eternidade que seu filho tomasse. Esse cálice
não era morte física, mas era o cálice da Ira de Deus, o filho teria que não
apenas tomar nossos pecados sobre si, mas ele também teria que tomar sobre si o
castigo pelo pecado.
A palavra nos apresenta que o salário
do pecado é a morte, não apenas a morte física, mas sim morte espiritual no
sentido de separação de Deus. E o filho teria que sorver, todo o cálice que o
Pai lhe oferecerá a tomar, e um dos ingredientes deste cálice eram experimentar
a separação de Deus.
O filho desde a eternidade passada
nunca tinha ficado um momento sequer sem comtemplar a face do Pai, e mesmo em
seus dias terrestres ele não perdia a face de seu Pai. Mas agora quando nossos
pecados caíram sobre ele a face do Pai se virou de seu filho e o filho
experimentou a angustia da separação de Deus. Ele experimentou a angustia do
abandono e do desamparo.
É verdade o cântico que diz: “Eu nunca saberei o preço do meu pecado lá
na cruz.” A grande questão é que não sabemos o tamanho da ofensa que nossos
pecados causam em um Deus Santo, nossa ofensa a ele merecia um castigo do
tamanho da dignidade de quem é ofendido.
Por natureza éramos merecedores de sua
Ira, Deus é um Deus justo e sua justiça exigia uma punição aos pecadores que
ofendiam sua santidade. Mas seu eterno amor exigia que ele oferecesse aos seus
ofensores graça e misericórdia, assim em seu eterno amor ele enviou seu filho
amado para que sofrer a punição por nossos pecados, assim entendemos quando
Paulo nos diz que Deus se tornou justo e justificador, justo porque ele julgou
os pecados, justificador porque ele mesmo proveu o cordeiro que levasse sobre
si nossos pecados. Assim vemos que a salvação é uma obra totalmente divina.
Jesus se fez pecado por nós, ele
absorveria o pecado, mas também precisava absorver a punição, assim desde o Getsêmani
vemos o Senhor começar a tomar do cálice do Pai e as três últimas horas naquela
Cruz nos apresentam o clímax das ultimas gotas do cálice que ele bebia.
As trevas mostram que agora ele
estaria debaixo da Ira divina, o filho razão do amor e do prazer do Pai, agora
vira alvo de sua Ira eterna. Repito: “nós nunca compreenderemos o tamanho dos
efeitos que nossos pecados causaram em nosso salvador”. E durante três horas e experimentou o
abandono a separação que o pecado causa ao pecador.
Ele foi abandonado para que nós
fossemos adotados como filhos de Deus. “Quão grandioso é o nosso Deus, que
mesmo em meio a nossa ignorância quanto tão grande salvação recebe nossa
gratidão em louvor limitado diante dele.”
Está frase de Jesus é uma citação do salmo
22 que segundo alguns estudiosos foi escrito de uma forma a demonstrar extremo
desespero, angustia e lágrimas.
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