terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Tu não desistirás...
Uma reflexão sobre o amor de Deus por nós e nosso relacinamento com Ele.

Está noite enquanto orava ao Senhor e escutava a musica do clamor pelas nações intitulada “tu não destirás”, refleti quanto ao amor de Deus por nós. O texto de partida para essa reflexão é Efésios 3.17-19.

...e oro para que vocês, arraigados e alicerçados em amor, possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.”

Paulo em sua carta disse que orava para que não somente os cristãos de Éfeso, mas todos os santos pudessem estar enraizados e alicerçados em Cristo Jesus em amor, e desta forma todos pudessem entender a largura, comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo que excede todo entendimento , e desta forma todos pudessem ser cheios da plenitude de Deus.

Largura e comprimento falam da extensão do amor de Cristo por nós, já altura fala da estatura desse amor, mas esse amor não tem apenas extensão e estatura ele também é profundo que nos mostra que é insondável.

A extensão desse amor podemos contemplar nos braços abertos de nosso SENHOR naquele madeiro, a extensão desse amor é o suficiente para abraçar, receber todos aqueles que com um coração humilde se rendem a esse amor, é grande o suficiente para abrigar todos os pecadores que se rendem em todas as épocas, desde aqueles que contemplaram esse amor pelas sombras da antiga aliança, quanto aqueles que contemplaram e tem contemplado esse amor em sua realidade debaixo da nova aliança.

A estatura deste amor alcança os mais altos céus, até a sua fonte que é o trono de Deus, esse amor é tão alto que não pode ser medido por métodos humanos e somente pelo Espírito podemos medi-lo.

E quanto sua profundidade ele é tão profundo que desceu as partes mais baixas do abismo para nos resgatar, esse amor fez com que nosso Senhor deixasse as alturas em toda sua glória para desser as regiões mais baixas e sendo na forma de Deus, não levasse em conta essa grandiosa posição, mas se humilhasse ate o ponto de morrer como um amaldiçoado no madeiro. Essa profundidade nos fez entender que seu amor por nós é insondável.

Quando olhamos a extensão, a estatura e a profundidade do amor do Senhor por nós então entedemos o que Paulo disse, que esse amor excede todo o nosso conhecimento, nunca compreenderemos em sua plenitude esse amor, mas ainda assim podemos ser cheios de uma compreensão arrebatadora.

Veja o que Cantares de Salomão tem a acrescentar nesta reflexão, o capitulo oito de cantares nos seus versiculos de seis a sete: Coloque-me como um selo sobre o seu coração; como um selo sobre o seu braço; pois o amor é tão forte quanto a morte, e o ciúme é tão inflexível quanto a sepultura. Suas brasas são fogo ardente, são labaredas do Senhor. Nem muitas águas conseguem apagar o amor; os rios não conseguem levá-lo na correnteza. Se alguém oferecesse todas as riquezas da sua casa para adquirir o amor, seria totalmente desprezado.”

Quando a amada compreende o amor de seu amado, quando ela entende a extensão, a estatura e a profundidade desse amor, a amada faz um pedido ao amado: “coloque-me como um selo em seu coração; como um selo em seu braço.” O que a amada está pedindo a seu noivo amado?

Um sinete ou selo era um anel usado na mão direita (mão da honra), (Jr.22:24), ou carregado sobre o coração por meio de uma corrente pendurada no pescoço (Gn. 38:18). Era emblema de autoridade (com.Gn. 41:42; I Reis 21:8) e portanto o sinete ou selo era muito precioso.
O simbolismo é a expressão do desejo irresistível da esposa de ser a propriedade mais preciosa de seu esposo.

Diante de um amor tão irresistivel a amada responde ao seu amado desejando ser dele, exclusivamente dele, a amada deseja ser uma propriedade exclusiva, deseja estar debaixo de sua autoridade e ir com ele por onde quer que ele vá.

Ela deseja estar em uma posição de honra diante de seu amado (selo em teu braço ou mão direita), como também ela desejava ocupar um lugar privilegiado em seu coração. A amada estava exigindo exclusividade do amado, em uma cultura de poligamia, a amada queria ser única ao seu amado, em contrapartida ela estava dizendo que seria única para ele.

Quando compreedemos a grandeza tridimensional do amor de Deus (Comprimento, largura, altura e profundidade), então o clamor que surge em nossos corações é que o Senhor nos tome como propriedade preciosa dele e isso exigirá de nós que rompamos com nossos amantes neste mundo, passaremos a ser excluisivamente do Senhor.

Esse amor é expresso no verso sete como um fogo que não pode ser apagado, pois ele é intenso e vigoroso, “...as muitas aguas não podem apagar esse amor...”, as muitas aguas falam das lutas, as aflições, as tribulações, as torrentes inimigas que se levantam para apagar ou arrastar esse amor, mas segundo cantares estas muitas águas serão ineficazes em seu propósito. Por que esse amor é tão resistente?

Porque este amor é um fogo do Senhor, ou seja, ninguém pode amá-lo se não for incendiado por ele, somos tão miseraveis em nosso caminhar que não temos a minima capacidade de amar ao Senhor. Só podemos amá-lo se do alto formos incendiados de amor pelo Senhor, pelo seu fogo o Espirito Santo. (Rm 5.5)

Esse amor não tem sua fonte em nossa capacidade de amar, pois se assim fosse facilmente seria apagado, mas por ser um amor produzido pelo Senhor as muitas águas não podem contra ele.

Entenda esse amor não pode ser comprado: Se alguém oferecesse todas as riquezas da sua casa para adquirir o amor, seria totalmente desprezado.” Não existe nada que possamos fazer para obter esse amor, a única coisa que podemos fazer é nós apropriarmos pela fé na obra do calavário, só podemos se deixar incendiar como a palha seca que se entrega ao fogo para ser consumida essa deve ser nossa atitude diante do fogo do Senhor.

Nenhuma obra nossa pode aumentar ou diminuir o amor que ele sente por nós e não há nada que possamos fazer para amá-lo a não ser nos debrussarmos sobre a cruz do calvário. Se tentarmos comprar seu amor seremos desprezados. Pois ele nos fez agradaveis (extremamente favorecidos) a si no Amado. (Ef 1.6)

Irmãos como precisamos crescer no conhecimento desse amor em sua extensão tridimensional, pois não existe outra maneira de nos relacionarmos com ele se a base não for seu amor, Paulo disse que orava para que os cristãos estivessem enraizados e alicerçados no Senhor em amor, ou pelo amor. Não existe outra maneira que possamos servi-lo se não pelo amor.


Onde a base para servir, seguir ao Senhor é a lei (medo) não está o verdadeiro amor, pois: “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor.” 1 João 4:18


Qual é a base de seu relacionamento com o Amado?

...e oro para que vocês, arraigados e alicerçados em amor, possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.”


por Marcio Gonçalves (Ap)

 QUE DIAS SÃO ESSES? Que dias sãos esses? acredito que seja a perguntam que todos estejam se fazendo, até ontem estávamos vivendo nossas vi...