quinta-feira, 27 de setembro de 2012

uma palavra sobre dinheiro



Libertos de Mamom.
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” Mateus 6:24
A reunião desta terça feira (11/09) foi especial, começamos com o Prft. Edson compartilhando uma palavra que estava em seu coração. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem às fontes da vida.” Pv 4.23
O Prft. Edson compartilhou que precisamos guardar nosso coração ainda mais quando o assunto é o dinheiro, precisamos ter nosso coração voltado para o Senhor. Vimos também que ao estudarmos esse verso com mais profundidade, a expressão guardar no hebraico é muito mais forte, o sentido é colocar o coração dentro de uma fortaleza. É isso que devemos fazer com nosso coração para evitar que os inimigos da vontade de Deus invadam nossas vidas.
O Edson também compartilhou que ele havia orado rompendo com o sistema de Mamom, que mesmo estando dentro de um sistema financeiro controlado por está entidade seu coração estivesse guardado. Na ocasião Deus colocou em seu coração que levantasse uma oferta pessoas com todos os valores das notas e moedas do Real (R$ 186,91). Depois que muitos irmãos compartilharam impressões e palavras em cima do que o Edson passou. Então nos colocamos em oração diante do Senhor.
O Ap. Marcio sentiu no coração de colocar uma nota de R$ 50,00 no meio do grupo, neste momento todos os irmãos que estavam na sala de intercessão (sala do trono), sentiram de ofertar ao Senhor, em meio a notas e moedas, levantamos uma nota e uma moeda de cada valor da moeda brasileira (186,91). Oramos pedindo perdão a Deus pelos pecados financeiros e sujeitando o dinheiro ao Senhor, declaramos que não estamos debaixo do domínio de Mamom e sim debaixo do Senhorio de Cristo Jesus. “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos.” Ag 2.8
Também colocamos cartões de crédito, chaves de carro, carteira e chave de apartamentos, colocamos esses itens em cima da cidade de Jericó, em um mapa desenhado no chão. Jericó como símbolo da cidade do comércio, como símbolo do sistema financeiro deste mundo. Oramos e retiramos esses pertences de Jericó, como símbolo de que estamos tirando nossas finanças do sistema deste mundo. Em resumo decretamos que nós como Igreja do Senhor estamos libertos de Mamom.
Declaramos que nossa dependência e confiança estão em Deus, nossos recursos estão nele, declaramos que não seremos escravos do dinheiro, mas usaremos o dinheiro para a glória de Deus. Mamom não é nosso Senhor, nosso Senhor é Jesus.
 Entendemos que estamos prestes a viver um destravar financeiro (isso foi confirmado com a visão de uma caixa registradora antiga que em dado momento da oração se abriu), por isso entendemos que o inimigo está como Faraó colocando mais carga para que possamos desistir.
Mas nesta noite o enfrentamos e declaramos que não vamos descansar enquanto não estivermos totalmente libertos dos domínios de Mamom. Este também deve ser seu desejo e sua oração. Fica a dica de que você busque entendimento diante do Senhor quanto a este assunto.
O que foi compartilhado também é que Deus quer nos dar os recursos, ele quer transferir riquezas a sua Igreja, mas para isso no coração deve estar tratado, pois se não buscaremos nossos próprios interesses e não os interesses do Reino.
Foi um momento de muita unção, que palavras não podem descrever totalmente, mas espero que este simples relato já possa edificar sua vida e despertá-lo para um rompimento com o império de Mamom.
Obs. As ofertas que foram levantadas R$ 186,91 foi destinada ao Libertador do Boa Vista, em quando o restante foi ofertado na vida do Pr. Alexandre seguindo a direção do Espirito Santo e conselho dos irmãos presentes. Também tivemos intercessão pessoal e palavras proféticas pessoais, vale lembrar que estávamos em doze pessoas no centro de oração.
Fica o convite para que você participe de nossa próxima reunião que será no dia 25/09 ás 20:30h no centro de oração (sitio o libertador).

uma palavra sobre dinheiro



Libertos de Mamom.
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” Mateus 6:24
A reunião desta terça feira (11/09) foi especial, começamos com o Prft. Edson compartilhando uma palavra que estava em seu coração. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem às fontes da vida.” Pv 4.23
O Prft. Edson compartilhou que precisamos guardar nosso coração ainda mais quando o assunto é o dinheiro, precisamos ter nosso coração voltado para o Senhor. Vimos também que ao estudarmos esse verso com mais profundidade, a expressão guardar no hebraico é muito mais forte, o sentido é colocar o coração dentro de uma fortaleza. É isso que devemos fazer com nosso coração para evitar que os inimigos da vontade de Deus invadam nossas vidas.
O Edson também compartilhou que ele havia orado rompendo com o sistema de Mamom, que mesmo estando dentro de um sistema financeiro controlado por está entidade seu coração estivesse guardado. Na ocasião Deus colocou em seu coração que levantasse uma oferta pessoas com todos os valores das notas e moedas do Real (R$ 186,91). Depois que muitos irmãos compartilharam impressões e palavras em cima do que o Edson passou. Então nos colocamos em oração diante do Senhor.
O Ap. Marcio sentiu no coração de colocar uma nota de R$ 50,00 no meio do grupo, neste momento todos os irmãos que estavam na sala de intercessão (sala do trono), sentiram de ofertar ao Senhor, em meio a notas e moedas, levantamos uma nota e uma moeda de cada valor da moeda brasileira (186,91). Oramos pedindo perdão a Deus pelos pecados financeiros e sujeitando o dinheiro ao Senhor, declaramos que não estamos debaixo do domínio de Mamom e sim debaixo do Senhorio de Cristo Jesus. “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o SENHOR dos Exércitos.” Ag 2.8
Também colocamos cartões de crédito, chaves de carro, carteira e chave de apartamentos, colocamos esses itens em cima da cidade de Jericó, em um mapa desenhado no chão. Jericó como símbolo da cidade do comércio, como símbolo do sistema financeiro deste mundo. Oramos e retiramos esses pertences de Jericó, como símbolo de que estamos tirando nossas finanças do sistema deste mundo. Em resumo decretamos que nós como Igreja do Senhor estamos libertos de Mamom.
Declaramos que nossa dependência e confiança estão em Deus, nossos recursos estão nele, declaramos que não seremos escravos do dinheiro, mas usaremos o dinheiro para a glória de Deus. Mamom não é nosso Senhor, nosso Senhor é Jesus.
 Entendemos que estamos prestes a viver um destravar financeiro (isso foi confirmado com a visão de uma caixa registradora antiga que em dado momento da oração se abriu), por isso entendemos que o inimigo está como Faraó colocando mais carga para que possamos desistir.
Mas nesta noite o enfrentamos e declaramos que não vamos descansar enquanto não estivermos totalmente libertos dos domínios de Mamom. Este também deve ser seu desejo e sua oração. Fica a dica de que você busque entendimento diante do Senhor quanto a este assunto.
O que foi compartilhado também é que Deus quer nos dar os recursos, ele quer transferir riquezas a sua Igreja, mas para isso no coração deve estar tratado, pois se não buscaremos nossos próprios interesses e não os interesses do Reino.
Foi um momento de muita unção, que palavras não podem descrever totalmente, mas espero que este simples relato já possa edificar sua vida e despertá-lo para um rompimento com o império de Mamom.
Obs. As ofertas que foram levantadas R$ 186,91 foi destinada ao Libertador do Boa Vista, em quando o restante foi ofertado na vida do Pr. Alexandre seguindo a direção do Espirito Santo e conselho dos irmãos presentes. Também tivemos intercessão pessoal e palavras proféticas pessoais, vale lembrar que estávamos em doze pessoas no centro de oração.
Fica o convite para que você participe de nossa próxima reunião que será no dia 25/09 ás 20:30h no centro de oração (sitio o libertador).

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Desculpem o transtorno

Para aqueles que seguem meu blog, até mesmo meus seguidores da letônia, peço perdão por não postar mensagens mp3 atualizadas, estou com problemas de armazenar as pregações no 4 shared...
estou trabalhando para solucionar este problema, Já devo ter umas 30 pregações novas que estão aguardando para serem publicadas...

orem para que eu consiga resolver este problema... até mais e continuem seguindo meu blog...

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Medite nesta frase

"Algumas pessoas vivem um ateismo pratico, elas creem que Deus existe, mas vivem como se ele não existisse." Pr. Ed Rene Kivtz

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

neste domingo

Paz irmãos, neste domingo tivemos a presença do Pr. Antonelle (Igreja Batista Unção profética), ele contou como Deus o curou de um cancer aos 20 anos de Idade quando os médicos deram a ele apenas 6 meses de vida, ele contou como Jesus o tocou em um culto... na próxima semana ele estará completando 50 anos de vida, também contou que a dois anos Deus curou sua esposa de um tumor no cerebro, além disso ele exortou a Igreja a confiar em Deus como o rei Ezequias e assim ele viu a mão do Senhor ao seu favor mas para isso Ezequias teve que derrubar os altares estranhos... isso é um resumo daquilo que ouvimos, depois ele convidou o povo a frente para receber oração tivemos um momento de muito quebrantamento e renovo diante de Deus...

Domingo que vem começamos os 40 dias em Atos e também teremos a ceia do Senhor e batismo.

terça-feira, 31 de julho de 2012


Onde a justiça e a paz se beijaram.

“A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.” Salmos 85:10 (CRF)

“... Em primeiro lugar, seu nome significa "rei de justiça"; depois, "rei de Salém" quer dizer "rei de paz".” Hb 7.2 (CRF)

“... onde Jesus, que nos precedeu, entrou em nosso lugar, tornando-se sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.” Hb 6.20 (CRF)

Acredito que todos nós temos um livro preferido na bíblia, no meu caso sempre deixo bem claro que o meu livro favorito é o de Hebreus. Para mim é um enorme prazer passear por cada capítulo deste livro enigmático, tanto quanto à autoria humana, pois quanto à autoria divina não temos duvida que seja o Espírito Santo, quanto a alguns trechos do livro.

Quando lemos Hebreus nos deparamos com uma parte que exige dedicação para que possamos interpretar. A parte que exige dedicação é quando lemos acerca de Melquisedeque uma figura emblemática do velho testamento, o autor de Hebreus nos diz que Jesus é Sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. O que isso tem a nos dizer?

Não podemos nos esquecer de que todo Sumo sacerdote vinha da linhagem ou era segundo a ordem de Arão, além disso, eles eram da tribo de Levi. Segundo o livro de Hebreus, Jesus é o nosso Sumo sacerdote, ele é a realidade da sombra que Arão representava. Mas Jesus não era dá tribo de Levi e sim da tribo de Judá. Então Hebreus nos diz que ele é o Sumo Sacerdote da ordem de Melquisedeque.

Melquisedeque era no velho testamento um tipo do Senhor Jesus, em Gn 14.18 lemos que após vencer uma batalha Abraão (o pai da fé), tem um encontro com esse Melquisedeque que no texto é descrito como Rei de Salém e Sacerdote do Altíssimo (El-Elyon).

“Então Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, trouxe pão e vinho” Gênesis 14:18

Vemos que Melquisedeque então era um Rei Sacerdote, os dá linhagem de Arão jamais tiveram esse privilégio de serem reis sacerdotes, em (Zc 6.10 – 11) o Sumo sacerdote Josué recebe como um ato profético coroas (sobre isso podemos abordar em outra oportunidade) sobre sua cabeça, assim aquele Sumo sacerdote um símbolo de Jesus no velho testamento se torna um Rei sacerdote, o verso de numero treze nos diz que Ele (Jesus, o Renovo (Zc 6.12)) seria sacerdote em seu trono e Ele conseguiria casar as duas funções.

Assim quando lemos que Jesus é Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, é porque Jesus a semelhança deste Melquisedeque e do Sumo Sacerdote Josué é um Rei Sacerdote (Governa e Ministra).

Agora em Hebreus 7.2 nos é dado mais um detalhe que alia o nome de Melquisedeque ao nome da localidade de onde ele pertencia, Melquisedeque tem como tradução “rei de justiça” e a localidade onde ele reina é Salém que traduzido é paz. Temos Justiça e Paz.

Melquisedeque prefigurava o beijo, o casamento entre a justiça e a paz, entre o Rei que julga e o Sacerdote que intercede.

O salmo 85.10 profetizava que um dia a sombra se tornaria uma realidade, que aquilo que Melquisedeque prefigurava se tornaria real, um dia a justiça e a paz haveriam de se beijar, se unir.

E onde Justiça e Paz se beijaram? Quando o Senhor Jesus foi pendurado no madeiro, quando na cruz ele agiu com justiça, julgando o pecado sobre si, e assim reconciliando o homem com Deus, na Cruz a paz foi restabelecida.

Deus é justo e por isso seu caráter, sua natureza clama para que todo ato pecaminoso seja devidamente julgado, desta forma os pecadores jamais poderiam se relacionar com o Deus Santo e ainda teriam que receber a justa retribuição por seus atos e sua natureza pecaminosa.

Nossos pecados e nossa natureza pecaminosa nos faziam alvos da justiça divina, nos colocavam na posição de inimigos de Deus. Os animais sacrificados na antiga aliança só podiam empurrar o julgamento para adiante, ou seja, só podiam adiar o juízo de Deus.

Mas outro aspecto do caráter, da natureza de Deus é o Amor, assim do seu interior havia um clamor por reconciliação com sua criação. Como Deus poderia ser justo, julgando o pecado e ainda assim reconciliar os pecadores consigo? A justiça de Deus clamava por “morte aos pecadores”, mas seu amor clamava por “salve os pecadores”.

Deus não poderia ignorar os pecados, pois ele é Santo e Justo. Ele não poderia agir só por amor e deixar que nossos pecados permanecessem sem punição, pois isso feriria diretamente sua santidade, seu caráter, sua essência. Também não poderia condenar a todos sem providenciar-lhes salvação, pois isso feriria seu amor, sua justiça, seu caráter e sua essência. Então entra em cena Rm 3.26 que nos diz que ele em Cristo Jesus tornou-se justo (julgando o pecado) e justificador (providenciando um meio para salvação).

Você compreende que na Cruz a justiça e a paz se beijaram, se casaram. Jesus desta forma é para nós um Rei de Justiça e de Paz. Ele julgou nossos pecados em si mesmo e nos reconciliou consigo (2 Co 5.18). Diante disso Paulo nos diz onde está o orgulho, a vanglória? (Rm 3.27) Visto que o ato de nossa salvação é totalmente um ato divino? Não há lugar para nos gloriarmos, porque nenhuma obra pode fazer o que Jesus fez por nós na Cruz, nossa parte apenas é pela fé recebermos a justiça e a paz, providenciadas por Deus.

O texto de Gn 14.18 também nos diz que este Melquisedeque “Rei de Justiça e Rei de Paz” esse “Rei Sacerdote”, ministrou a Abraão (o pai dos que creem) pão e vinho, esses elementos eram mais que um símbolo, eles mostravam uma realidade, de que ao participar daquela mesa Abraão pela fé se faria participante da Justiça (Vinho - sangue) e da Paz (Pão - carne) providenciadas pelo Senhor. Você consegue entender que a semelhança de nosso pai Abraão, quando participamos da mesa do Senhor (Ceia), nos tornamos participantes de sua justiça e paz ministradas lá na cruz.

Outro detalhe é que Melquisedeque era sacerdote do Deus altíssimo, no hebraico El-Elyon, que não é apenas traduzido como Deus Altíssimo, mas também como o Deus que faz um pacto, uma aliança. Deus estava fazendo um pacto, uma aliança com Abraão utilizando como símbolos daquele pacto o pão e o vinho. Agora podemos entender quando Jesus disse que Abraão havia visto os dias do Senhor e se alegrado (Jo 8.56). Através de Melquisedeque Abraão viu a justiça e a paz se beijando, aquele vinho e pão profetizavam que um dia a justiça (vinho) e a paz (pão), haveriam de se beijar.

“Pai te louvamos por quem tu és: Santo, Justo e Amor. Te louvamos por não deixar nossos pecados impunes, mas julgá-los de forma devida na Cruz e dessa forma nos providenciastes um meio pelo qual pudéssemos ser reconciliados contigo. Assim como Abraão pela fé nos apropriamos do beijo da justiça e da paz. Obrigado Senhor, em nome de Jesus Cristo, Amém.”

Da próxima vez que você participar da mesa do Senhor, olhe o pão e o vinho da ótica dessa meditação.





domingo, 15 de julho de 2012


A vida de um servo

A casa e o barco

Hoje encerramos nossa campanha de leitura do evangelho de Marcos, muitos detalhes saltaram aos nossos olhos, como quando Jesus cuspiu em um homem para curá-lo, o fato de Jesus curar vários enfermos no sábado e na sinagoga. Vários irmãos tiveram a oportunidade de compartilhar aquilo que o Senhor ministrou em seus corações.

Como foi dito o evangelho de Marcos é aquela parte da palavra que apresenta Jesus como o Servo do Senhor, nos mostra que o verbo descrito em João não apenas se fez carne, mas quando assumiu a condição humana, ele se colocou em posição de servo e um servo disposto a dar a vida pelos pecadores (Mc 10.45).

Vimos nesses dias que o evangelho de Marcos poderia ser chamado de o evangelho de Pedro, pois por trás dos escritos de Marcos está o Apóstolo Pedro, alguns estudiosos acreditam que Pedro fez um pequeno diário relatando tudo o que o Senhor ia fazendo e falando, e Marcos teria traduzido esses escritos do aramaico para o grego. Isso pode ter acontecido, pois quando lemos o livro de Atos vemos que era forte a ligação de Pedro com a família de João Marcos.

Para encerrarmos falamos sobre como as entregas que Pedro fez ao Senhor mostram como a vida de um servo de Deus deve ser e que nível de entrega deve haver.

Antes de meditarmos na palavra lhe lanço uma pergunta: Qual é o seu nível de entrega ao Senhor? Em que nível o Senhor tem a sua vida e os seus bens? Agora vamos ver essa pergunta sendo respondida por Pedro.

“E alguns dias depois entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.” Marcos 2:1

Ao ler este versículo surge uma pergunta Jesus tinha uma casa própria? Quando ele ia para Cafarnaum tinha uma casa comprada ou alugada onde ele pudesse ficar? Quando ainda lemos 1.35; 9.33; 10.10 a ideia de que Jesus tinha uma casa fica ainda mais forte.

Mas essa ideia só não prevalece quando lemos 1.29, quando lemos que ao chegar a Cafarnaum Jesus foi para a casa de Simão Pedro e André, o verso 35 nos diz que ele saiu de casa de madrugada, isso mostra que a casa de Pedro se tornou a casa de Jesus. Pedro entregou sua casa para que ela fosse a casa do Senhor. Quando Jesus vai para a Judeia ele começa a usar a casa de lazaro, e a casa de lazaro se torna a sua casa.

Casa fala de quem nós somos. Alguém já disse que se queremos conhecer uma pessoa passe um tempo em sua casa, pois sua casa é o que a pessoa é. Uma casa bagunçada pode muito bem mostrar o caráter daqueles que ali moram, assim como uma casa arrumada.

Jesus tinha liberdade para entrar e sair na casa de Pedro e ao ponto de os relatos bíblicos nos darem a ideia de que a casa não era de Pedro e sim de Jesus. Se a casa fala do que somos. Pedro entregou a Jesus o que ele era, entregou o seu ser ao Senhor, e a entrega foi completa. Jesus podia entrar e sair, comer e descansar na casa que Pedro cedera ao Senhor. Vamos direto ao ponto você já entregou a sua casa ao Senhor ao ponto que sua casa perca identidade de que ela é sua e ganhe a identidade do Senhor? Sei que você está dizendo que não e por que não?

Acredito que a resposta é porque deixamos o Senhor entrar e colocamos restrições em sua ação. Alguns de nós sequer abrimos o portão, outros conversam com ele no quintal, ainda outros apenas na sala, talvez você até o deixasse dar uma olhada na casa, mas deixou alguns cômodos trancados.

Pedro entregou sua casa totalmente, deixou o Senhor entrar em sua intimidade e mudar a identidade de quem ele era, para a identidade do Senhor, é isso que vemos acontecendo na vida de Pedro em sua caminhada com o Senhor e também deve acontecer conosco. A entrega de nosso ser deve ser total. Ainda que ele não esteja no governo, você precisa estar no processo de rendição. O grande problema é que ele está a porta batendo e nós não abrimos a porta para que ele entre. (Ap 3.20)

Mas Pedro não entregou só sua casa, seu ser, sua vida. Vejamos agora (Mc 3.9; 4.1; Mc 6.32, 47, 51, 54.)
O que vemos nos versos acima é Jesus utilizando um barco como púlpito e como meio de transporte para as viagens do Reino.
E lhe faço uma pergunta: De quem era o barco? Depois do que dissemos acima ficou fácil à resposta. O barco era de Pedro, Lc 5.3, nos diz isso, e quando analisamos Mc 4.36, 38, vemos que o texto da detalhes do barco que só um pescador e o dono do barco poderiam fornecer.
Os discípulos estão no barco com o Senhor quando são atingidos por uma tempestade, o escritor dá o detalhe de que Jesus estava na popa do barco, isso é um termo técnico, eu escreveria que Jesus estava na parte de trás do barco, mas um pescador usaria um termo com o qual ele está familiarizado.
Outro detalhe que nos é apresentado é que Jesus estava dormindo com a cabeça em uma almofada ou travesseiro, esse detalhe do travesseiro fica mais bem entendido quando estudamos este texto na língua grega que diz que o Senhor estava reclinado dormindo em um banco almofadado, ou seja, Pedro sabia que seu barco tinha um diferencial, tinha um banco almofadado preparado por ele para a pescaria confortável. Veja Pedro deu o melhor acento para o Senhor.

Enquanto a casa fala de quem somos, o barco fala do que temos, o barco era o meio pelo qual Pedro tirava o seu sustento, era a sua ferramenta, seu negócio, e tudo isso ele colocou a serviço do Senhor. Pedro entregou quem ele era, mas também entregou o que ele tinha e por completo.
Aprendemos com Pedro que o verdadeiro servo tem uma entrega total a seu Senhor, tudo o que ele era e tudo que ele tinha era de Jesus.
Lembra-se da pergunta que lançamos no inicio? Qual é o seu nível de entrega ao Senhor? Em que nível o Senhor tem a sua vida e o seus bens?
A resposta de Pedro foi tudo que sou e tudo que tenho é do Senhor, minha casa e meu barco são seu Senhor. E a sua resposta qual é? Sua casa e seu barco são do Senhor?
Acredito que ainda não seja, mas a questão é você já abriu a porta da sua casa para que o Senhor entre, você já convidou o Senhor para entrar em seu barco e assumir o comando. Lembre-se a entrega é o começo e a rendição total é um processo.
De forma prática como podemos responder a essa palavra?
Quanto a casa (sua vida, seu ser) convide o Senhor para entrar e entregue a ele todo o seu ser principalmente os quartos secretos da sua vida.
Quanto ao barco convide o Senhor para tomar o controle do que você tem e como uma atitude de entrega, se ainda não é torne-se um dizimista e ofertante e se já faz isso entregue uma oferta especial ao Senhor do seu salário ou do seu negócio como um sinal de sua entrega.
A vida de um servo é uma vida de entrega, os servos genuínos entregam a casa e o barco ao Senhor.

Por Ap. Marcio

(13/07/12)

IALI-BOA VISTA

terça-feira, 3 de julho de 2012

Resumo da mensagem do dia 01/07


Ele não levou em conta o ser Deus...

Filipenses 2.5-8
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.”
Irmãos, começamos hoje um estudo sobre o livro de Marcos, vamos estudar por três semanas, e ver o que o Senhor tem a nos dizer. O versículo chave do Evangelho de Marcos é 10.45, isso nos mostra que um dos aspectos mais marcantes do ministério de Jesus foi sua disposição em servir, como vimos em Mt 11.28-30, Jesus é o Boi mais velho que nos ajuda a fazermos a vontade de Deus. O que o Espirito Santo quer nesses dias é nos revelar esse aspecto do caráter do Senhor e o evangelho de Marcos é o livro que mostra Jesus como o Servo do Senhor, nos mostra a face do Boi dos querubins, nos mostra o vermelho da cortina do Tabernáculo.
“Pois também o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir (Boi arando), e para dar a sua vida em resgate de muitos. (O boi sendo entregue no altar)” Mc 10.45
Mas antes de mergulharmos no espirito do evangelho de Marcos, precisamos tomar uma chave para que esse livro se abra para nós e essa chave está em Fp 2.5-8. Não podemos ler o evangelho de Marcos sem entender o coração do Senhor.
Os grandes estudiosos da bíblia são unanimes em dizer que este trecho era um cântico da Igreja do primeiro século. Veja o Ap. Paulo evoca que todo cristão deve possuir o mesmo sentimento do Senhor e que sentimento é esse?
Jesus era Deus e não teve por usurpação ser igual a Deus, uma tradução alternativa é: “O qual, subsistindo em forma de Deus, não julgou que o ser igual a Deus fosse coisa de que não devesse abrir mão,”. Ou seja, Jesus não ficou preso a sua posição de Deus, e por isso abriu mão de sua posição se humilhando tomando a forma humana.
Irmãos imagine a glória que o envolvia, e isso não prendeu seu coração, mesmo diante de tanta glória ele decidiu se humilhar.
 Mas veja ele não apenas tomou a forma humana, ele desceu ainda mais, entre os homens ele se tornou servo e ainda desceu mais um degrau morreu de uma forma maldita e vergonhosa e humilhante.

sexta-feira, 29 de junho de 2012


Vejo os homens como árvores...

“E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse. E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa. E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam. Depois disto, tornou a pôr lhe as mãos sobre os olhos, e fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu cada homem claramente.” Marcos 8:22-25

Este é um dos textos impressionantes com relação à maneira do Senhor trazer cura às pessoas. Em um tempo de tanta ênfase em curas divinas, precisamos entender qual o verdadeiro valor das curas diante de Deus. Jesus nunca curou alguém pelo simples fato de curar, mas todas as curas que ele proporcionou tinham um ensinamento maior por traz do milagre.

E está cura registrada em Marcos 8 não é diferente, mas para compreendermos o que estava por trás desta cura precisamos ver o contexto ao redor da cura.

Marcos capítulo oito começa nos relatando a segunda multiplicação de pães operada pelo Senhor, nesta multiplicação são usados sete pães para alimentar quatro mil homens, a sobra deste milagre é de sete cestos. Após este milagre eles entram no barco para ir a certa região, lá Jesus é tentado pelos fariseus que pedem um sinal do céu que comprove sua divindade, o Senhor não cede a eles e parte novamente de barco.

Enquanto estão no barco ele constatam que só havia um único pão para que pudessem se alimentar, nesse momento o Senhor lhes dá uma lição, o Senhor lhes diz: “Cuidado com o fermento dos fariseus e de Herodes.”

Neste momento os discípulos começam a discutir entre si, porque achavam que o Senhor estava falando aquilo pelo fato de eles não terem levado mais pães, ou seja, o Senhor lhes falava de algo espiritual e eles pensavam nas coisas materiais, o Senhor lhes falava de coisas do alto e eles pensavam nas coisas da terra.

O Senhor os reprende pela falta de compreensão das coisas espirituais. “E Jesus, conhecendo isto, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? não considerastes, nem compreendestes ainda? tendes ainda o vosso coração endurecido? Tendo olhos, não vedes? e tendo ouvidos, não ouvis? e não vos lembrais,” Mc 8:17-18

O Senhor lhes lembra da multiplicação dos cinco pães e dos sete pães e quais foram os resultados disso, mas eles não conseguiam enxergar o que estava por trás destes milagres.

Quando continuamos a ler o texto parece que eles encerram o assunto ali e tocam a vida seguindo para a direção de Betsaida (casa de pesca). “E ele lhes disse: Como não entendeis ainda? E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse.” Mc 8:21-22



Chegando em Betsaida é trazido um cego até o Senhor para que este o curasse. Então Jesus tira aquele homem cego fora do povoado e cospe nos olhos do cego e lhe impõe as mãos, em seguida o Senhor lhe pergunta: “Vê alguma coisa?”, o que aquele homem lhe responde: “Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam.”, ou seja, estou vendo, mas não com nitidez.

 Assim o Senhor lhe impõe as mãos uma segunda vez e agora aquele homem começa ver com clareza. Saindo de Betsaida eles vão para Cesaréia de Felipe, e no caminho qual é a pergunta de Jesus aos discípulos? Como os homens me veem e como vocês me veem?

O que vemos com isso é que aquela cura em Betsaida tinha o intuito de ensinar uma realidade aos discípulos e a nós.

Que realidade? Que podemos ter sido tocados pelo Senhor e ainda sim não vermos as coisas com clareza, podemos estar vendo as coisas de forma nebulosa. Era isso que estava acontecendo com os discípulos ainda que houvessem sido tocados eles estavam como aquele homem, tirados da cegueira, mas ainda sim não estavam vendo com clareza.

Por isso eles não conseguiram compreender quando o Senhor os falou sobre o fermento dos fariseus e de Herodes, e muito menos conseguiram compreender as multiplicações.

Essa cura nos mostra que de tempos em tempos precisamos de um segundo toque do Senhor, um novo toque que faça com que as coisas fiquem mais claras a nós. O que levou aquele homem a receber o toque que permitiu que tudo ficasse claro para ele foi sua sinceridade com o Senhor, “Eu vejo, mas não de forma clara.”

Isso é nosso dia a dia com o Senhor, por mais tocados que fomos pelo Senhor nossa visão ainda é turva com relação às coisas espirituais, por isso necessitamos de um toque do Senhor que torne as coisas claras.

Agora entendemos porque o Senhor perguntou a caminho de Cesaréia: “Como os homens me veem e como vocês me veem?” A resposta de Pedro é; “Tu és o Cristo.” O que parece é que agora os discípulos estavam começando a ter visão espiritual, mas quando seguimos na leitura vemos Pedro sendo usado pelo inimigo e pensando nas coisas terrenas, ou seja, eles saíram da escuridão total, mas ainda não viam as coisas como deveriam ser vistas.

Nós não podemos achar presunçosamente que já possuímos uma visão clara, quanto as coisas espirituais. Assim nossa resposta ao Senhor a pergunta: “O que vês?”, deve ser: “Vejo os homens como árvores que andam.” Em outras palavras: “Agradeço por ter me tirado da cegueira, mas ainda minha visão está turva.”

Devemos dar glória ao Senhor porque antes estávamos em trevas, e ele nos tirou das trevas, mas entendamos que todos os dias, devemos dizer ao Senhor em humildade: “Ainda não vejo de forma clara”.

Quanto ainda esta turva nossa visão com relação as coisas espirituais, mas que o Senhor nos toque a fim de vermos as coisas com mais clareza.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

pequena meditação...

Estou a pensar, será que o cristianismo atual, não está perdendo tempo com o que é secundário?
Enquanto deveriamos estar focados nos interesses do Senhor? pense nisso.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Este é o esboço da mensagem ministrada neste domingo 10/06/2012


Andando no Espírito Santo

Irmãos Deus nos disse que 2012 será o ano do seu governo, isso quer dizer que Deus quer governar nossas vidas através de seu Espírito Santo. Vimos domingo retrasado que Jesus chamou o Espírito Santo de Parakletos <Jo 16.7 - “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.”> Ou aquele que anda ao lado, Parakletos eram os ajudadores dos corredores olímpicos eram aqueles que incentivavam, ajudavam, pegavam firme com os corredores. Em Rm 8.26, vimos que quando diz que o Espírito Santo nos ajuda, ou nos assisti, na verdade deveria ser colocado ele pega firme conosco, para nos levar em direção à vontade de Deus.

Hoje quero continuar nesse mesmo assunto do Parakletos, o Espirito Santo como nosso ajudador.

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11:28-30

Irmãos, a religião judaica havia se tornado um julgo pesado sobre os homens, havia se tornado um julgo religioso, como nos nossos dias. A religião havia se tornado um conjunto de ordenanças que mais oprimia as pessoas do que trazia alivio. Então Jesus faz esse discurso, pois as pessoas cansadas (em extrema exaustão) e oprimidas (extrema pressão) buscavam na religião judaica o alivio para suas almas e não estavam encontrando ao contrário estavam ficando pior. Então Jesus diz venham a mim eu os aliviarei.

Como Jesus pode nos aliviar? Ele responde:

1-      Tome o meu jugo, canga. Jugo ou canga é aquele instrumento colocado no pescoço dos bois para eles ararem a terra. Os agricultores pegavam um boi mais velho e colocavam um boi mais novo, para este aprender com o boi mais velho, como levar o jugo. A canga é o Espírito Santo que nos une a Jesus o boi mais velho, a palavra também é o jugo que nos une a Jesus. Devemos abandonar o jugo brusco, agitado, rígido e tomar o seu jugo que é suave. Ele nos convida a nos colocar do seu lado e colocar o seu jugo sobre nós. O jugo do Senhor é a vida governada pelo Espirito Santo.

Isso mostra que não estamos dependendo de nossas forças, mas das forças do Espírito Santo, é levar uma vida descansada no governo do Espírito Santo.



2-      Aprendei de mim que sou manso e humilde. Precisamos ser mansos e humildes, humildade é se colocar na dependência do Espírito Santo é reconhecer que não temos recursos próprios para enfrentar a vida. Manso é ser obediente, ser dócil ao governo do Espírito Santo. Os bois mais novos tendem a se debater, serem agitados e violentos pois não querem se sujeitar ao julgo isso traz cansaço. Irmãos o cansaço, a angustia da alma mostra que estamos tentando viver, resolver nossas coisas com a força da carne.



Veja ele diz que se vivermos sob o governo do Espírito Santo e da palavra encontraremos descanso para nossas almas. Irmãos onde habita a agitação, a angustia e o cansaço? Na alma. Irmãos hoje o cristianismo é marcado por ativismo, por cansaço e não por descanso.

Isso acontece porque a religião é um jugo pesado, mas Jesus não veio introduzir uma religião ele veio introduzir um estilo de vida governado pelo Espírito Santo, uma vida onde aprenderíamos do Senhor, trabalharíamos na dependência dele. Agora veja ele não diz eu vou por meu jugo sobre você, ele diz venham e tomem o meu jugo, isso mostra que é nossa decisão tomar, isso exige humildade. Andar sob o jugo do Senhor mostra que para andar com o Senhor exige disciplina, você vai se debatendo, mas vai andando, daqui a pouco você criou o hábito de andar sob a direção do Senhor.

Sei que somos uma Igreja que incentiva ouvir Deus, por isso sei que nós lemos a palavra acima da média da maioria dos cristãos. Temos que tomar a vida de Jesus sobre nós se quisermos experimentar descanso. (Discipulado)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O que está acontecendo com o Homem?

Nesta terça feira, um caminhoneiro fez uma curva sem olhar no retrovisor e o resultado foi uma batida no meu carro, o caminhoneiro só percebeu depois que buzinei feito um doido, resultado: Retrovisor quebrado, paralama rasgado, capô amassado, lanterna destruida.

Descemos acertamos ir fazer o boletim, o cara disse que não me viu, até ai tudo bem, mas depois de tudo feito, minha pergunta foi: " como fica o prejuizo?" a resposta que tive foi: "vai pro pequenas causas"

Minha argumentação foi: "mas você viu que errou." e a resposta foi a mesma: "Vai pro pequenas causas."

Fico pensando: Onde está o carater e a honra das pessoas em admitir seus erros e estar dispostos a pagar por eles?

A conclusão que chego com esse fato e com tudo que tenho visto é que os homens estão vivendo um momento em que ninguem admite seus erros e assim não aceitam pagar por eles. O pior é que essa mesma ideia se aplica diante de Deus, os homens não conseguem ver que diante de um Deus Santo todos estão destinados a pagar por seus atos. O Homem moderno não se sente errado e nem se sente na condição de condenado, por causa de seus pecados.

Para onde vamos?


segunda-feira, 16 de abril de 2012


Campanha Ecos da Cruz

7º Eco: E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou. Lucas 23:46

Agora as trevas foram dissipadas, o salvador havia bebido todo o cálice da Ira divina, o sol está lentamente voltando a brilhar, e o filho começa a ver sua comunhão com o Pai sendo restaurada. E assim chegamos ao último eco da Cruz, as últimas palavras que saem da Cruz são uma mistura de vitória, de fé, confiança e descanso. Ele bradou em voz alta para que todos ouvissem, para que seus inimigos e aqueles que achavam que ele estava desamparado pudessem ver que ele ainda permanecia no amor e na fé em seu Pai.

Para compreendermos essa ultima frase do Senhor, precisamos compreender o significado do numero sete na palavra de Deus.

O número sete e seu significado:

Vimos que são sete as palavras que nosso salvador profere na Cruz. O sete na bíblia é numero de perfeição, de completude, ou seja, de plenitude completa. Assim as sete frases expressam a perfeição e a completude do que o Senhor tem a nos dizer, também nos mostram a perfeição e a completude da obra do Senhor naquela Cruz.

O sete também é um símbolo de descanso em uma obra realizada, no livro de Gênesis vemos o Senhor completando a criação em seis dias e no sétimo encontrando descanso, descanso não no sentido de repouso por exaustão de uma obra árdua, mas no sentido de repouso pela satisfação em uma obra terminada. Deus no sétimo dia estava satisfeito em sua criação, assim ele descansou em satisfação. Mas com a queda do Homem em gênesis três Deus perdeu a satisfação em sua criação. Assim Deus entrou novamente em trabalho, buscando novamente se satisfazer em sua criação, Jo 5.17.  

Entendo isso podemos ficar impressionados com a sexta frase de Jesus que foi: “está consumado.”, a semelhança de gênesis onde Deus termina sua criação no sexto dia. E na sétima frase ele descansa de sua obra, assim como o Senhor descansou no sétimo dia da Criação.

A sétima frase é um brado de satisfação de uma obra consumada, assim como no sexto dia o Senhor fez o homem e o abençoou, agora na Cruz Deus estava fazendo um novo homem em Cristo e o abençoando, assim Deus se satisfaz naqueles que estão em Cristo Jesus.

Assim aprendo que:

Preciso entrar neste descanso, (Hb 4.9): E nós precisamos entrar neste descanso, satisfação em Jesus. Hoje podemos descansar, nos satisfazer em Deus porque ele consumou a obra e descansou nas mãos do Pai. Irmãos, nos esforçamos para agradar a Deus, quando a palavra nos manda esforçar-se para entrar no descanso (satisfação) promovida por Jesus. (Hb 4.11), Nos esforcemos, pois para usufruir de sua graça, precisamos nos esforçar porque nossa natureza está acostumada a conquistar as coisas por mérito próprio.

Na cruz Jesus abriu o acesso, para que pudéssemos nos lançar nas mãos dele como uma criança se lança nos braços do Pai e encontra descanso, satisfação, amparo, etc. Gostaria de acrescentar outro detalhe sobre essa satisfação em Jo 19.30“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” João nos diz que ele reclinou sua cabeça, para seus inimigos poderia ser um gesto de derrota final, mas para aqueles que são salvos pela cruz é o maior gesto que o Rei pode fazer, como um Rei divino ele inclina sua cabeça como um gesto de concessão de graça, porque o Rei inclinou sua cabeça, nós podemos entrar em sua presença sem temor. Hb 4.16

Eu posso entrar na presença de Deus não como alguém que está em divida, mas como alguém que satisfaz a Deus em Cristo Jesus, porque o Senhor consumou toda a obra não há nada que eu possa fazer para buscar sua aprovação, pois ele fez tudo.

É loucura o que estamos vendo nestes dias, é confrontador com o evangelho pregado e vivido hoje, mas é o que a palavra nos diz, Deus está satisfeito de nós em Cristo. Sei que é grande isso e difícil de compreensão, mas isso é libertador. Pois aprendemos que a base para fazermos as boas obras em e para Deus é que ele já está satisfeito em mim por Cristo Jesus.

 QUE DIAS SÃO ESSES? Que dias sãos esses? acredito que seja a perguntam que todos estejam se fazendo, até ontem estávamos vivendo nossas vi...